Share on pinterest
Share on facebook
Share on twitter
Share on email

Ninguém precisa ser doutor em psicologia para saber que o uso excessivo de telas da atualidade está nos deixando mais acelerados, mais ansiosos e, em muitos casos, até mais infelizes. A saúde mental dos influenciadores vira e mexe entra em pauta com mais algum caso de depressão ou transtorno de ansiedade – e, aliás, este será o tema de outro post por aqui em breve. Se por um lado os celulares nos garantem praticidade, informação, conveniência e até pontes humanas, por outro ele é também uma ferramenta que atrapalha a produtividade e a saúde mental. E todos estes fatos foram se somando e me causando incômodo pelo meu número de horas de uso do celular…

Das mais básicas às menos óbvias, estas decisões vêm me ajudando a reduzir consideravelmente meu tempo (improdutivo) de tela – porque, vamos combinar, mesmo quem trabalha com o digital tem, nas telas, muito mais horas improdutivas, passivas e de procrastinação do que trabalhando de verdade.

tempo no celular

AS BÁSICAS
1. Deixando o app que registra o número de horas de uso diárias bem à mostra, eu tratei de fazer o incômodo deste número me sacudir rumo a mudanças. Minha média semanal já caiu para metade do que foi em recordes não tão incomuns, mas ainda desejo reduzir mais ainda. Saber – numericamente – do que quero sair e para o que quero ir ajuda a realizar a meta.

2. Sem notificações: a primeira e mais básica de todas as dicas é desativar ao máximo as notificações dos apps e também fazer com que novos e-mails não sejam carregador automaticamente o dia todo. Não há como desapegar de um telefone que apita o dia inteiro com novidades!

AS MENOS BÁSICAS
3. Whatsapp: não uso mais grupos! O meu gerenciamento de tempo segue a mesma linha do meu gerenciamento de hábitos – corto o que menos gosto antes. E da mesma forma que, por exemplo, não ligo muito pra bebidas alcóolicas, não ligo para Whatsapp (parar de usar grupos foi o primeiro passo na redução do tempo de tela). Saí dos poucos em que estava, mantive apenas um que é “obrigatório” e pouco movimentado. E tratei de evitar ser adicionada em novos.
Para não ser mais adicionada a grupos: acesse configurações; conta; privacidade; grupos. Ali, marque a opção “apenas meus contatos, exceto”. Uma janela com todos os seus contatos abrirá, marque “selecionar todos” e pronto! É uma dica simples, mas vale compartilhar, vai que alguém não sabe…

4. No Instagram: esta é, por incrível que pareça, a rede para a qual eu menos ligo hoje (o Tiktok é minha kriptonita!). Mas é também a que tem maior capacidade de me sugar o tempo – e eu credito este fato à engenharia proposital de Mark, construída para nos abduzir ali por horas a fio. Na mesma linha que me faz cortar os grupos do Whats, corto (a maior parte d)os stories. Silenciei os de quase todos os perfis que sigo, deixando para visitá-los ocasionalmente e com intenção, não apenas ali na rolagem involuntária e passiva do piloto automático.
*deixo ativos apenas os stories de uns 10 ou 15 favoritos que não postam muito conteúdo.

PRÓXIMO PASSO
5. Comprei – depois de anos sem usar – um iPad e ele é parte da minha estratégia de reduzir tempo perdido em telas. Mas, peraí, trocar a tela do celular pela do iPad não é trocar seis por meia dúzia?! Não! No iPad em questão, nenhuma rede social está instalada. O conteúdo ali será bem diferente das redes, para as quais a gente vai quando só quer procrastinar e acaba vendo um monte de coisa que nem faz muita diferença, só ali (en)rolando. Vou ler revistas, assistir a TED talks e, no máximo, alguma aula específica em vídeo.

Sem redes sociais, conteúdo com curadoria, só o que quero mesmo, sem ter que ser inundada por publis, vendas e mais um monte de horas que pouco me acrescentam. Consumo de informação com autorresponsabilidade, intenção e objetivo: por incrível que pareça, esta recente medida também melhora minha relação com a internet.