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Pode reparar: de cada dez livros sobre autoconhecimento, autoconexão e bem-estar, nove vão ressaltar a importância de ter algum tipo de ritual. A definição de ritual pode ser bem variável, mas traduzindo de maneira democrática podemos falar em um tempo para si, usando ferramentas que façam sentido e te ajudem a pausar – leitura, meditação, autocuidado e respirações estão entre as mais comuns e conhecidas.

Até aí, nada de novo. O X da questão diz respeito ao horário do ritual. Muito provavelmente por conta do boom do livro O Milagre da Manhã no ano passado, a rotina matutina – aquela que é feita antes de se começar um novo dia – se tornou praticamente um sinônimo de ritual. De preferência aquela que acontece bem, bem cedinho, mais um efeito da disseminação da teoria deste livro.

Tudo isso foi bom e muito ruim, ao mesmo tempo. Bom porque sem dúvida levou a ideia dos rituais de autoconhexão para a grande massa; ruim porque acaba deixando fora da prática todo mundo que por algum motivo não quer ou não pode aderir a esse horário!

Sua rotina pode ser às cinco da manhã, no chá das cinco ou tarde da noite antes de dormir. E todas elas terão o mesmo benefício principal: a desaceleração da mente a favor de seu bem-estar.

Mais importante do que meditar bem cedinho é meditar; mais importante do que fazer afirmações às cinco da manhã é parar para ter bons pensamentos; mais importante do que ler dez páginas por ritual é ter alguns minutos de “tempo pessoal” fazendo algo que te dê prazer – passar seus cremes de beleza, ouvir um mantra favorito ou fazer seu mix de óleos essenciais entre as opções possíveis.

Não abra mão de montar o seu ritual pessoal no horário, no formato e na duração que faz sentido para você. A ideia do Milagre da Manhã é muito interessante, mas expandir as opções de rotinas pessoais é preciso!

Domingo à noite, aliás, é uma ótima pedida para um ritual semanal: que tal planejar seus próximos dias, preparar sua agenda, pensar nos seus cardápios em meio a uma rotina de autocuidado e bem-estar?

(post originalmente publicado no instagram @5sentidosonline em outubro/19, em versão reeditada)