Share on pinterest
Share on facebook
Share on twitter
Share on email

seguir nas redes sociais

A ilustração mostra algo quase banal, mas este post traz algumas reflexões sobre nossa relação com as redes sociais nestes tempos.

1- Estamos todos ultra sensíveis (compreensivelmente). E isso nos deixa mais sensíveis também a como recebemos conteúdo. Mesmo o que passaria despercebido em um cenário normal pode ser muito, muito incômodo. A tolerância está afetada.

2- Já estamos enfrentando um bando de coisas. Uns com problemas sérios, todos com adversidades, desconfortos e readaptações difíceis. A hora do recreio (ler conteúdo nas redes sociais) não deveria ser mais um destes desconfortos, não é hora da gente se exigir isso.

3- Dito isto, ninguém vai concordar 100% com ninguém. Estamos todos aqui aprendendo, tentando fazer o nosso melhor. Mas cada um o faz com sua própria bagagem, com seus próprios valores, com sua perspectiva pessoal. Por mais que você se identifique com alguém, este alguém (neste contexto das opções acima) vai falhar em atender sua expectativa em (ao menos) algum momento.

E é aí que entra a balança de saber medir o custo-benefício desta relação: em que casos devemos apenas respirar fundo e passar para o próximo post e em que casos não há motivos para ficar mais ali – ao menos enquanto tudo está tão diferente lá fora.

É desumano querer guerrear em redes sociais agora (desumano com você, inclusive). É desperdício de energia querer enfiar o SEU ponto de vista na goela de outra pessoa a esta altura do campeonato. E é masoquismo ficar se irritando com algo que não te traz hoje uma contrapartida.

Autoconhecimento nos ajuda a saber o que e quando queremos e devemos consumir algo. Nos ajuda a nos preservar. E nos ajuda a respeitar que nem tudo no mundo vai nos agradar.

(post originalmente publicado no instagram @5sentidosonline em maio/20, em versão reeditada)