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Quando fui ao workshop de beleza natural apresentado pela @anaturalissima em 2018, já era uma interessada-curiosa por esse tema (e já pensava nos ingredientes do que eu uso na pele), mas ainda não sabia quase nada sobre a teoria. De tudo que aprendi lá, três lições me marcaram:

beleza natural

• Sem radicalismo: o que mais amei na postura da Marcela, nome por trás do portal A Naturalíssima, é que ela não é radical. Na linha daquela frase que amo “a caminhada de 20 minutos que faço é melhor do que a corrida de 5km que eu não faço”, ela não coloca as escolhas naturais X industrializados em potes opostos e inimigos. Sim, estou mais atenta ao que uso; sim, estou disposta a fazer alguns dos meus produtos; sim, quero escolher o melhor possível (atenção ao significado da palavra possível, que fala do que é possível para meu momento, minha realidade, minhas prioridades). Mas, não, isso não quer dizer que vou queimar meus industrializados nem me opor a qualquer coisa que não se encaixe 100% neste formato.

• A consciência de consumo vale (ainda) mais do que o tipo de produto consumido: se queremos padrões mais sustentáveis e conscientes, de nada adianta apenas mudar o endereço das compras. Parar de usar esse monte de cremes convencionais para sair comprando de uma vez todos os óleos essenciais e uma pilha de produtos naturais não faz sentido! É normal que a gente se empolgue ao entrar em um novo universo e ao conhecer novas teorias, mas saber consumir é muito mais importante. E a lição valiosa do slow beauty é que o menos é mais – um mesmo óleo pode te atender em diferentes funções.

• Logo que comecei a estudar alimentação e produtos orgânicos em 2017, me preocupei em seguir o mesmo raciocínio do não-radicalismo que me ampara em todos os temas da minha vida! Prefiro orgânicos, mas nem sempre eles são possíveis ou disponíveis, e está tudo certo. Mas um item que não consigo mais pensar em comer ou comprar é ovo comercial (aquele não-orgânico). Pois bem, o ovo comercial da alimentação é o desodorante antitranspirante dos produtos de beleza na minha concepção – não dá mais!

Usei a vida inteira sem nem parar pra pensar, mas depois do que ouvi nos últimos tempos, minha ficha caiu de que não é normal usar algo que interrompa um processo tão natural do corpo humano (transpirar). E nem estou entrando no mérito da presença do alumínio, ingrediente super-questionável por N razões. Por aqui, desde 2018, só desodorantes naturais. Lá no instagram @5sentidosonline, na hashtag #desodorante5s, tem alguns dos tipos e receitas que uso.

(post originalmente publicado no instagram @5sentidosonline em maio/18, em versão reeditada)