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“Sou afetado apenas pelos meus pensamentos.”

De todas as descobertas, insights e aprendizados que o autoconhecimento me trouxe – e me traz -, acredito que nenhuma foi tão valiosa (e ao mesmo tempo tão simples e óbvia) como essa: são os nossos próprios pensamentos – e não os acontecimentos, as pessoas ou as relações – que nos afetam. Que nos tiram de controle, que nos poluem, que nos desequilibram.

Perceber isso foi e tem sido libertador naqueles momentos de irritação. Naquelas armadilhas do cotidiano (“está equilibrada e zen, fofa? então que tal tentar segurar essa?”). Naquelas reações impulsivas que podem te tirar do seu foco.

No feed do instagram, na conversa entre amigos, na postura de um profissional ou no relacionamento familiar, se me pego incomodada eu imediatamente paro, isolo a situação em si e busco entender por que aquilo está me irritando. Por que aquele alguém me deixa brava. Por que aquela postura me deixa tão contrariada. E a mágica acontece – em 99,99% das vezes, essa simples pausa traz clareza e consciência de que a reação negativa não tem razão de existir (ao menos não na proporção em que existia). 

É uma realidade dura e nem sempre simples de aceitar, mas se uma postagem alheia te irrita é porque ela toca em algo pessoal a ser trabalhado. Se uma fala do outro te diminuiu é porque você está se sentindo de alguma forma diminuído. Se uma reversão de expectativa te tira muito do prumo é porque você não está bem com você mesmo.

As atitudes alheias, as discussões e as ações do cotidiano geram nada antes e/ou além de pensamentos. E são eles – mais do que qualquer causa – que trazem a perturbação interna.

(post originalmente publicado no instagram @5sentidosonline em maio/18, em versão reeditada)

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