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No ano passado, duas das pessoas que mais me inspiram na vida saudável se encontraram para uma live no Instagram – e, claro, assisti no meu modo favorito, com o caderninho na mão.

A Cami Espinosa, nem todo mundo sabe, já foi minha chefe. Dez anos atrás, quando trabalhávamos juntas, eu estava no auge dos meus péssimos hábitos alimentares e era sempre um grande contraste dos deliveries de almoço: pra ela, chegava a saladinha com grelhado; pra mim, a junk food! De lá pra cá, ela fez uma transição de carreira, terminou a formação em health coach do IIN e transformou o que já era seu lifestyle em profissão.

Já a Fe Scheer conheci pela internet há uns 4 ou 5 anos, quando eu ainda dava meus primeiros passos em uma vida mais leve e consciente. E me apaixonei de tal forma por sua maneira de pregar uma nutrição saudável com equilíbrio que desde 2019 ela é também minha nutri. Foi pra ela que eu corri em dezembro passado, quando caiu minha ficha dos efeitos de um ano em casa – com zero exercício e muito açúcar. Com um jeito firme e gentil na mesma proporção, ela me ajudou e posso dizer que perdi (quase) todos os quilos pandêmicos de 2020 sem nenhuma mudança tão radical.

Mas voltando à live… Deste papo pra lá de gostoso e inspirador, selecionei meus sete destaques:

Fernanda Scheer e Camila Espinosa

COMECE PELO COMEÇO
Muitas vezes o excesso de conhecimento (com conceitos que por vezes até se chocam entre si) é prejudicial. O beabá é fundamental!

A COMIDA DE VERDADE
Menos superfoods e suplementos, mais foco em comida de verdade e alimentação natural com o mínimo de industrializados. Como elas pontuaram, “muitas pessoas querem tomar clorella e spirulina, mas não cortam o açúcar!”.

O PERIGO DO EXCESSO
Existe o que elas chamaram de “carbofobia”, pessoas com um medo de carboidratos. E todo excesso é horrível, porque acaba te colocando no outro excesso. Mesmo a dieta lowcarb é LOW (pouco) carb, não é NO carb! Não se trata de restringir, é mais sobre dosar.

VOCÊ SE CONHECE?
É fundamental equilibrar o intestino e isso começa pela constante auto-observação: vale ter um caderninho para anotar tudo que come e o que sente antes de comer e depois de cada refeição. Somos diferentes e saber o que te cai bem ou mal é um baita ponto de partida.

O LADO B DO COMER
Um corpo bem nutrido diminui as chances de se ter compulsão (e aqui coloco meu adendo: quando almoço bem, com um prato nutritivo e completo, sinto muito menos vontade de beliscar no decorrer do dia). Foco também nas emoções. Quem busca um doce está buscando prazer. Pare e observe se não estão faltando prazeres na vida – vale um papo com uma amiga, dar gargalhadas, fazer algo que você ame…
(isso explica muitos dos “eu mereço” que recompensam um dia ruim com um bolinho e, especialmente, os confortos que buscamos no açúcar nestes meses tão desafiadores.)

DÊ O PRIMEIRO PASSO
Precisa mudar radicalmente? Simplifique! Comece aos poucos, com pequenas trocas, pequenos novos hábitos. Você não precisa fazer uma revolução de uma só vez.

De dezembro pra cá, foquei em inserir bons alimentos que gosto (mais do que em tirar os maus alimentos que eu amo!) e, pra desespero da virginiana metódica e organizada que há em mim, coloquei uma esteira no meio da sala de estar. Com certeza, o que mais me atrapalhou na pandemia – não só em ganho de peso, mas também em saúde mental e bem-estar – foi o sedentarismo. Mesmo que eu não fosse super rata de academia, eu tinha uma vida bem ativa, fazia muita coisa a pé no dia a dia. E seguindo uma quarentena bem restrita há um ano, a falta de movimento pesou, claro.

Identificar (e dar) pequenos passos está 100% ligado ao autoconhecimento. Parar e olhar para dentro traz respostas e soluções muito valiosas. Ahh, e acrescento: seguir quem me inspira no insta, como a Cami Espinosa e a Fe Scheer também é um bom suporte.