Share on pinterest
Share on facebook
Share on twitter
Share on email

1) Use o tapetinho como uma versão mini do mundo real. É impressionante a quantidade de insights de autoconhecimento que as posturas nos trazem, basta estar atenta.

2) A gente vai ficando melhor em tudo aquilo que repete. E não falo de longo prazo não, dá para observar em séries múltiplas de uma mesma prática! Um bom exemplo é a saudação ao sol: a cada novo ciclo, estamos mais alongadas, mais flexíveis, mais concentradas.

3) O certo não dói, não incomoda. Muitas vezes é difícil encaixar a postura correta; sempre que há algum desconforto, pode apostar, tem algum detalhe no lugar errado.

4) O medo nos incapacita. Percebi isso quando, durante uma aula nas cordas, me desconcentrei exatamente no momento em que me dei conta de que não sabia voltar daquela postura invertida. Foi o pensamento no futuro que me incapacitou no presente.

5) A importância das posturas até a postura. Um ásana que à primeira vista parece impossível se torna super natural quando você passa pela sequência exata até ele – um encaixe aqui, um detalhe acolá.

Em tempo: estes cinco tópicos servem perfeitamente para a vida real fora do tapetinho, repare.

Dedico esse post a minhas duas maiores influências yoginis, que não por acaso ilustram esse post. A @yogalifestylebr, que despertou em mim o interesse por essa filosofia na teoria e na prática; e a @andreafelice_yoga, que a cada prática me deixou – graças a seu estilo único de ministrar aulas – mais encantada por este universo e os efeitos dele em nosso corpo, em nossa mente, em nossa vida! Dea, aliás, é mestre nesse 5º item: me pegava conseguindo cumprir várias posturas que nem imaginava ser capaz, apenas porque o estilo dela privilegia a caminhada até lá, a composição do ásana desde a base.

(post originalmente publicado no instagram @5sentidosonline em agosto/18, em versão reeditada)

Você também pode gostar de...