Meus primeiros aprendizados  de Ayurveda

Flerto com ayurveda há mais de dez anos, desde uma época em que eu não conhecia muito mais do que aquela massagem relaxante feita com óleo quente. Mas foi mesmo no início da quarentena que eu decidi estudar mais a sério o assunto!

Livros, cursos, atendimento com uma terapeuta ayurvédica e muita curiosidade me ajudaram a trazer algumas das práticas para minha rotina – raspador de língua de cobre, escova corporal, especiarias…

Mas ainda mais importante do que as práticas ayurvédicas são os conhecimentos básicos que servem de ponto de partida para este estilo de vida. Reúno a seguir os cinco mais importantes!

Somos como somos. Cada um de nós nasce com uma constituição física e mental. A fala e o pensamento acelerados de Vata e a competitividade de Pitta são características que podem ser controladas, nunca eliminadas!

Aceitar a fisiologia individual

Tanto se fala sobre o banho gelado nos conteúdos de saúde… para uma pessoa com constituição Vata (mais fria), por exemplo, ele não será boa pedida. Precisamos do que nos equilibra.

Nada é para todos!

A maneira como digerimos os alimentos, de acordo com a ayurveda, é a base de toda a saúde ou doença. Mais do que a comida X ou Y, precisamos avaliar a capacidade do nosso corpo de processar cada refeição.

Tudo começa pela digestão

O ser humano segue naturalmente o ciclo circadiano, do sol. São os hábitos modernos (luz elétrica, telas e outras distrações) que mexem com nosso fuso. Quanto mais alinhados ao ritmo da natureza, mais saúde.

Não existem pessoas noturnas!

A ayurveda prega que só temos capacidade digestiva quando estamos com fome real. E por fome real, pense em quando a barriga ronca – boa parte da nossa alimentação hoje acontece por fatores emocionais ou como recompensa (o famoso “eu mereço”, sabe?).

Isto não é fome!