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Sabe aquela pessoa próxima, super próxima (mãe, pai, namorado, melhor amiga) que você vive tentando transformar em alguém mais [……………..]? – preencha esse espaço com a palavra certa, que pode ser “gentil”, “paciente”, “resiliente”, “otimista”, “organizado”, “batalhador”, “disciplinado”. A receita pode não estar em todas essas conversas, discussões e palavras que você vem usando na tentativa de doutrinar. Tenho um teste para propor.

E se você tentasse, em vez de querer impor ou convencer, usar a teoria dos neurônios-espelho? Explicando de uma forma bem amadora (me perdoem médicos que me leem aqui!), é aquilo que faz você bocejar quase automaticamente quando outra pessoa boceja, sabe? Diz-se que o cérebro tem essa capacidade de “refletir a ação que estamos observando”. E é aí que entra a alternativa que tem tudo para ser muito mais eficiente do que bater o pé ou fazer discurso para mostrar para o outro que ele tem que mudar em determinado aspecto.

É inspirando – e não impondo – que a gente consegue trazer alguém para nosso time. Se a defesa árdua de uma tese pode até polarizar e afastar ainda mais a pessoa de uma nova perspectiva, tornar-se você mesmo um garoto-propaganda dos benefícios do comportamento em questão não tem contra-indicação!

Quer que sua mãe seja mais paciente? Torne-se você a filha mais ponderada do mundo, de modo que ela perceba como isso pode ser bacana. Deseja que seu namorado seja mais otimista? Garanta que o otimismo esteja presente em todos os seus dias, de modo que as vantagens disso se tornem super perceptíveis. E vale também para qualquer mudança de hábito, filosofia ou estilo de vida – seja a prova viva de que vale a pena mudar.

Para tatuar na própria mente e repetir para si mesma todas as manhãs: o seu exemplo já é o bastante!

(post originalmente publicado no instagram @5sentidosonline em janeiro/18)