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A gente é mais feliz quando sabe por que veio ao mundo. A vida tem mais sentido quando a gente tem clareza sobre nosso propósito. Você tem mais leveza e até resultados quando entende por que faz o que faz.

Estas são apenas algumas das frases que a gente escuta rotineiramente a respeito do propósito. E, vale ressaltar, concordo com todas. Acredito 100% que para viver de verdade é preciso buscar esta resposta dentro de si. Porém pode estar exatamente dentro do tão celebrado propósito uma armadilha para a qual a gente nem sempre se prepara: a aceleração que vem da produtividade de quem é (muito) feliz fazendo o que faz.

Me dei conta disso há não muito tempo. Um dos bônus do meu processo de autoconhecimento foi entender o que me move no mundo. E eu gosto muito da maioria das tarefas que compõem esse ofício. Tanto que, por vezes, passo do ponto. Não é o vício em trabalho por conta do resultado, da auto-competitividade, da adição pro produzir sem parar, nada disso. O ponto é que ler, escrever e ter ideias são atividades muito prazerosas. E se eu não me mantenho muito atenta posso passar do ponto, o que me acelera e… me leva para um estado de ansiedade.

Levei um tempinho para encontrar esse lado B de ter encontrado meu propósito. Hoje sei que as fases especialmente criativas – quando nos sentimos mais inspiradas, mais produtivas – são também as que mais precisam da minha atenção plena. Deixar de lado o que te dá prazer e resultado pode ser desafiador quando há o ego pedindo por mais e mais aqui dentro. Mas é o único caminho para a vida mais leve e feliz.

(post originalmente publicado no instagram @5sentidosonline em junho/19)